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Enviada em: 15/06/2017

Práticas discriminatórias a respeito da orientação sexual iniciou-se com o regime nazista, no qual, homossexuais eram internados em campos de concentração para que fossem  ''reeducados" e posteriormente mortos. Pode-se afirmar que a questão da homofobia no Brasil exige uma ampla discussão, pois, como uma sociedade que se declara civilizada e globalizada possui atitudes de retrocesso, por exemplo, a existência de lacunas nas leis e a falta de discussões acerca da preferência sexual.    Segundo a Constituição Federal todo cidadão possui o direito à liberdade de expressão, sem dúvida, esse conceito quando vinculado a comunidade LGBT ( Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros) não é respeitado, principalmente, pela esfera judicial, visto que, ataques homofóbicos não são considerados crimes, mesmo que no ano de 2016 mais trezentos homossexuais foram brutalmente assassinados, de acordo com  o levantamento do Grupo Gay da Bahia. Dessa forma , se não houver ações que promovam a defesa dessa comunidade, o Brasil será cada vez mais conduzido pela impunidade.    Paralelamente, a ausência de discussões em relação a opção sexual nos ambientes de convívio, ocasionam nas mais diversas formas estereotipadas, visto que, a indiferença e o preconceito são ações recorrentes no cotidiano do homoafetivo, acarretando assim na exclusão social desse grupo, ademais, devido as pressões que são impostas pelos costumes conservadores, como os de padrões de comportamento possuem, como resultado, índices alarmantes de suicídio entre os homossexuais, já que, são cinco vezes mais propensos a essa prática, segundo estudos. Vê-se com isso, os efeitos da discriminação que está tornado o corpo social ainda mais individualista e intolerante.    Em síntese, é indubitável a existência de um retrocesso na questão da homofobia no Brasil. De acordo Helen Keller, escritora e ativista americana, o resultado mais sublime da educação é a tolerância. Logo, se faz necessário que o Ministério da Educação coloque na base curricular de ensino, a prática de debates acerca de modificações sociais, a fim de disseminar o respeito e a cooperação entre os indivíduos, outrossim, a realização de núcleos de apoios, ministrados por ONG's de proteção ao homossexual, no qual, possam haver diálogos entre familiares, o homoafetivo e psicólogos. E por fim, o poder judiciário deve criar um código de leis que tenham como objetivo a proteção da comunidade LGBT e disseminar campanhas que incentivem a formação de uma consciência civil. Só assim, haverá um meio melhor para convivência sociavél.