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Enviada em: 31/07/2017

A flor da liberdade Lea T., Valentina Sampaio. Essas são algumas das famosas personalidades transgêneros do mundo da moda e que foram exportadas diretamente do Brasil, que ironicamente, mata a cada 25 horas uma pessoa LGBT. Tal retrocesso está interligado, principalmente, por conta de um passado sexista e patriarcal, além da sensação de impunidade atestada no país. Diante isso, se faz necessário buscar caminhos que acabem por vez esse preconceito ultrapassado e cruel.             Durante muito tempo da história, a concepção de casal  que muitos tinham era basicamente regida por homem e mulher. Curiosamente é que até antes de 1990, o homossexualismo era considerado uma doença atestado pela OMS, fato que fora retirado mais tarde. Em grande verdade, essa carga cultural ligada muitas das vezes à instituição casamento, transmite a ideia que aquilo que fugisse do dito padrão correto seria considerado uma afronta, uma anormalidade. Como resultado, se tem as manchas de um passado conservador perturbador refletindo nas várias consequências - mortes, agressões, ameaças.       Por outro ângulo, a fonte provedora desse mal é também justificada pela falta de políticas para com a homofobia. Em 2006, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto da deputada Iara Bernardi que criminaliza a homofobia. Porém, em 2015 a PLC-122 (projeto de lei complementar) foi arquivada ao chegar ao Senado. Isso evidencia um grande descaso por parte do Estado e que torna a luta contra esse preconceito cada vez mais longe. Como se não bastasse, a bancada política argumenta de maneira contrária alegando já existir leis que punem homicídios e agressões no Brasil.       Perante os fatos citados, é evidente, então que a homofobia é ainda um grande obstáculo para o país a justificar pelas circunstâncias analisadas. Nesse sentido se faz necessário a posição do Estado, em especial ao legislativo para efetuação da lei que assegure a homofobia como crime. Ainda, é importante o papel das mídias e do órgãos públicos para incentivar denúncias do preconceito para com esse grupo, para que a justiça seja plena. Quanto às instituições de apoio para os LGBT, que sejam amparadas pelo governo através de investimentos a fim de acolher aqueles indivíduos injuriados pela sociedade. Já as escolas e centros de educação, é esperado diálogos e discussões por meio de palestras de sociologia para instruir os jovens a conviver com as diferenças e cultivar o respeito. Pois já dizia o grande educador Paulo Freire: "Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor." Só assim, mediante tais ações, uma sociedade de paz e respeito florescerá,  assim como uma flor, que ao seu desbotar, garantirá a plena liberdade.