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Enviada em: 31/07/2017

Sabe-se que, na década de 80 com o advento da veiculação da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) como uma doença de gays, verificou-se com maior intensidade a discriminação, violência física e verbal contra travestis e homossexuais. Percebe-se que esse pensamento discriminatório e atos violentos contra a comunidade LGBTTT(lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e transgêneros) estão presentes no mundo, em especial na sociedade Brasileira.    Nesse contexto, deve-se recordar que alguns grupos religiosos disseminaram o preconceito mascarado pela religião, uma vez que consideravam a AIDS como um castigo de Deus para os gays.  Dessa forma, observa-se que um pensamento semelhante ainda se encontra forte na sociedade, basta lançarmos o olhar para o congresso e nos depararmos com a bancada evangélica gritando ''Cura Gay''. Além disso, o machismo presente contribui todos os dias para a homofobia em questão no Brasil, haja vista que, recentemente, torcedores do clube atlético mineiro usaram termos homofóbicos para ofender a torcida rival.     Desse modo, nota-se que o respeito, ainda, é uma realidade distante para LGBTTTs no Brasil. Embora os preconceitos sejam moldados dentro de casa, cabe à escola a tentativa de educar seus alunos visando quebrar ideias infundadas, com palestras, documentários, filmes e estudos sobre orientação sexual e gênero. Afinal, segundo Immanuel Kant, o ser humano é o que a educação faz dele.     Assim, é fundamental que a sociedade brasileira aprenda que suas crenças não devem atrapalhar a vida do outro, portanto, a mídia tem o papel fundamental ao ensinar o que é respeito, com propagandas que possam ser exibidas para toda a população. Diante disso, leis voltadas exclusivamente para a homofobia devem ser criadas visando a diminuição dos ataques contra qualquer manifestação ''LGBTTTfóbica'' na sociedade brasileira.