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Enviada em: 02/08/2017

Homofobia e sua irracionalidade  A homossexualidade esteve presente em todos os momentos da história humana. Concomitante a ela, esteve o preconceito às ações diferentes da maioria. No entanto, no Brasil e no mundo, o ato preconceituoso- que não se transformava necessariamente em homicídio- começou a se traduzir em mortes e violência físico-mental crescentes, principalmente no meio religioso e familiar brasileiro. Desse modo, políticas jurídicas e socioeducativas, ainda em falta, necessitam se fazer presentes urgentemente.  Como ensinava o filósofo J.P.Sarte, a violência é sempre um erro. Mas, além de ser errada- no caso da homofobia- ela é irracional e ditatorial, visto que impede o princípio de liberdade individual do ser de se expressar livremente na sociedade e o faz através de um pressuposto falso de anormalidade frente ao heteronormativismo. Esse problema é agravado, pois o homossexual não tem amparo jurídico específico na legislação brasileira, dificultando a garantia do direito de livre expressão do cidadão homossexual frente aos crimes sofridos e pouco condenados.  As famílias e instituições religiosas conservadoras tendem a dificultar a dissolução desse preconceito, já que enraíza a homofobia na mentalidade da sociedade desde a infância. Pais ensinam os filhos a não terem amigos homossexuais, pois dizem ser uma opção sexual errada e igrejas ensinam que esse ato é pecaminoso, portanto, deve ser combatido. Consequentemente, homicídios crescem no país e, junto, a dificuldade de combater os atos homofóbicos destruidores de muitas vidas.   Presente em toda a história, a homossexualidade deve ser ensinada, tanto no ambiente familiar como nas igrejas, como algo que deve ser respeitado e não combatido e assassinado. Os parlamentares precisam proteger a liberdade de expressão dessa minoria violentada através da criação e efetivação da lei do combate à homofobia. Por fim, a sociedade será mais harmônica e mais respeitadora da pluralidade social.