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Enviada em: 04/08/2017

No perpassar da história, o símbolo da comunidade LGBTIQQ, desenhada por Gilbert Baker, em 1978, traz algumas ideologias defendidas pelo movimento, em forma de um arco-íris, simbolizando a diversidade. Na contemporaneidade, grandes passos para a cidadania da comunidade LGBTIQQ já foram alcançadas no mundo e, principalmente, no Brasil. No entanto, ainda perpetua-se na sociedade um conservadorismo da não aceitação as diversidades, provocando a homolesbobitransfobia. Diante disso, é preciso enxergar as problemáticas que tal fenômeno representa e propor medidas que as minimizem.       Em uma primeira análise pode-se observar como a falta de informação e de empatia pode ser a fonte da homofobia. Muitas famílias preferem esconder de seus filhos as várias formas de orientações sexuais com medo de serem influenciados. Dessa forma, acabam formando pessoas com medo de se aceitarem e, muitas das vezes, homofóbicas. Prova disso são os inúmeros casos de violência registrados atualmente como, por exemplo, a de que a cada 25 horas uma pessoa é morta por causa da sua orientação, chegando a quase 500 casos, segundo G1. Portanto, vale salientar que ninguém se torna hetero, homo ou bissexual por opção ou escolha, um conjunto de influências de ordem bio-psico-socio-culturais nos inclina para esta ou aquela orientação sexual.        É importante destacar, ainda, como o Brasil vem caminhando para cessar esses preconceitos contra a comunidade LGBTIQQ. Prova disso foi a criação do Conselho Nacional LGBT, que tem por finalidade propor diretrizes governamentais destinadas a combater a discriminação e promover a defesa dos direitos da comunidade LGBT e a portaria do Ministério da Previdência Social, reconhecendo oficialmente a união estável entre pessoas do mesmo sexo, em 2010.No entanto, a homofobia ainda não é considerada crime, evidenciando a urgente necessidade de leis que agilize esse processo.       Torna-se evidente, portanto, a necessidade de educar a sociedade a respeitar e entender as diversidades sociais. Para isso, como formadora de opinião, a mídia, em conjunto com o Governo deve promover programas e palestras que conscientizem a população acerca dos problemas causados pela homofobia, como ela se manifesta na sociedade e a importância da denúncia. Atrelado a este posicionamento, como detentor do poder legislativo, o Senado deve formular a lei que torna a homofobia como um crime. Tratar das formas contemporâneas de orientações sexuais nas escolas é uma valiosa ferramenta para formas uma sociedade mais tolerante e possibilitar vivermos, de fato, a harmonia.