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Enviada em: 13/08/2017

No filme “O jogo da imitação”, o grande matemático e criptoanalista, Alan Turing, sofre discriminação por ser homossexual e é submetido a um processo de castração química para curar sua orientação sexual. Fora das telas, a homofobia é uma realidade no Brasil contemporâneo. Nesse contexto, é necessário analisar como a família e o poder público colaboram para perpetuação do problema, e como combate-lo.       A família é a principal responsável pela presença da homofobia neste país. Por serem criados, na maioria dos casos, em famílias tradicionais, os filhos são induzidos a seguir o exemplo do patriarca. Os menores passam então a tratar todos aqueles fora do padrão normativo como anormais, dentre eles, os homossexuais. Lamentavelmente, cria-se assim um indivíduo ignorante e suscetível a praticar atos homofóbicos como insultos, e, até mesmo, violência física.        Além disso, nota-se, ainda, que o poder público também causa a manutenção da homofobia. Segundo o filósofo John Locke, a sociedade constitui o Estado com o intuito de garantir seus direitos, dentre eles, a vida e a liberdade. No entanto, o Estado brasileiro não está cumprindo sua obrigação, isso porque, embora existam leis contra a discriminação, essas não são aplicadas devidamente na sociedade. Por conseguinte, muitos malfeitores saem impunes ao violarem a vida de homossexuais no país.       Portanto, medidas são necessárias para combater a homofobia. Em razão disso, o Ministério da Justiça deve criar leis mais severas que punam o infrator, e garantir que elas sejam aplicadas, com auxílio da Policia Civil. De acordo com Nelson Mandela, a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo. Assim sendo, o Ministério da Educação deve instituir nas escolas, palestras ministradas por sociólogos, com o fito de informar, pais e alunos, a importância de aceitar as diferenças do outro. Só assim construiremos uma sociedade mais igualitária e justa.