Materiais:
Enviada em: 13/08/2017

Na antiguidade clássica, ter relações sexuais com pessoas do mesmo sexo era considerado uma prática comum desde que a pederastia visasse a educação dos jovens que ao ter contato íntimo absorveria dos mais velhos, segundo a tradição, suas virtudes e seus conhecimentos de filosofia. Na Grécia, havia aceitação moral e até o incentivo social para o homossexual masculino e foi somente com o advento do Cristianismo que tal prática passa a ser vista como pecaminosa. Hoje, no entanto, a população LGBT luta em busca de um maior reconhecimento na sociedade e enfrenta problemas no que tange a homofobia seja dentro das escolas contra jovens com diferentes orientações sexuais seja por falta de aparatos na lei.     Em primeiro plano, é importante entender que muitos dos preconceitos disseminados ocorrem inicialmente no âmbito escolar e por falta de preparo dos professores para lidar com a questão os agressores acabam ficando impunes. Alunos que possuem uma preferência sexual distinta da tradicional têm seu aprendizado prejudicado já que, o ambiente escolar não é favorável para a aprendizagem de pessoas que não são aceitas pelo grupo de estudantes e, assim a escola torna-se mais um espaço de exclusão do que de inclusão. Aumentando assim a evasão escolar.   Além da questão educacional, há também problemas com a lei visto que, todos os outros segmentos vulneráveis da sociedade: negros, idosos, crianças e adolescentes já possuem estatutos de lei que os defendam enquanto os homossexuais não possuem uma legislação que puna os crimes cometidos motivados pela homofobia. Isso é refletido quando ao fazerem uma denúncia, seja ela por agressão física ou verbal, não há se quer uma classificação daquele crime, se a motivação foi ou não pela orientação sexual da vítima. Assim o crime é enquadrado em outro tipo de delito e os agressores não recebem a devida punição.   Fica claro, portanto, que toda e qualquer forma de agressão deve ser combatida, a Escola, como um dos importantes agentes socializadores, e principalmente os professores devem combater qualquer "brincadeira", xingamento, e agressão a alunos de diferentes opções sexuais e deixar claro que devemos respeitar uns aos outros independentemente de suas escolhas, deve haver também leis que criminalizem os crimes de ódio aliado à criação de órgãos institucionalizados ligados ao Governo para fazerem levantamentos dos crimes cometidos contra LGBTs e sua motivação haja vista que, até então esse balanço é realizado por representantes ligados ao movimento.