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Enviada em: 24/08/2017

A homofobia caracteriza-se pelo ato de repulsa ou preconceito contra a homossexualidade ou o homossexual. Esse conceito surgiu nos Estados Unidos da América e se difundiu para o restante do mundo em meados de 1990.Dessa forma, no Brasil, a prática de colocar o homossexual na condição de inferioridade e de anormalidade ,baseado na lógica heteronormativa, tem se tornado corriqueira, demonstrando um retrocesso social.       Diante disso, segundo a legislação brasileira, a união estável ou o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo ,torna-se legalmente aceita no Supremo Tribunal Federal. Contudo, a homofobia não é reconhecida como uma ilegalidade , mas seus atos como , por exemplo, as agressões verbais, psicológicas e físicas, podem banidos pela legislação vigente . Em virtude dos fatos, a homofobia alastra-se para todos os setores sociedade ,devido às doutrinas religiosas, culturais e persistência do machismo na sociedade contemporânea, ocasionando ,assim, um isolamento social, frustações e ,até mesmo, suicídios pelas vítimas.     Nessa sentido, observa-se a hierarquização da escolha sexual enaltecendo a superioridade da heterossexualidade. Em consequência disso , a não aceitação das relações homoafetivas tem fomentado a ideia de que a homossexualidade seja uma doença, que deve ser tratada com profissionais da saúde. Todavia, para combater a mentalidade preconceituosa dos homofóbicos ,a Organização das Nações Unidas(ONU) reconheceu o dia 17 de maio como o dia internacional contra a homofobia, comemorando, assim, a exclusão da homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde(CID).     Nessa perspectiva,torna-se notória ,portanto, a necessidade de união entre as organizações não governamentais e a mídia para a realização de campanhas que incentivam a denuncia dos atos homofóbicos, a fim de punir o atores do crime. Além disso, o Poder Judiciário deve aprovar a lei que ilegaliza a homofobia. E, por último, a instituição escolar deve orientar as famílias sobre essa nova configuração de relação afetiva, através de palestras e reuniões, para que haja o incentivo ao diálogo com seus filhos sobre esse assunto e ,desse modo, torná-lo uma discussão natural.