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Enviada em: 24/08/2017

No universo de “Game of Thrones”, Loras um cavaleiro da casa Tyrell, foi preso pelo alto pardal por crimes de sodomia, sendo submetido a torturas continuas enquanto esteve confinado para que confessasse seus “pecados”. Fora da ficção, a homofobia continua sendo uma realidade no Brasil, tornando necessário a tomada de novas medidas que resolvam definitivamente a questão.        A violência contra homossexuais só vem aumentando nos últimos 50 anos. Dados do Grupo gay da Bahia indicam que ocorreram pelo menos 346 mortes no Brasil em 2016 por motivos homofóbicos. A cada hora um LGBT sofre com discriminação, e na maioria das vezes acontece por meio das redes sociais que são utilizadas como ferramenta para propagar a homofobia. Esse ódio é consequência da religião, que ainda projeta ideias irracionais e inculca falsos valores na vida dos cidadãos. Mesmo o país autodenominando-se laico, é possível perceber, nos costumes e tradições, inclusive na política, referências da religiosidade.        Além disso, os números refletem uma carência de políticas públicas que combata a discriminação e consequentemente reduzam o preconceito. Não há, pelas leis atuais do Brasil, um aparato que criminalize a LGBTfobia, já que a única lei proposta para resolver a questão foi arquivada ao chegar no Senado. Por seguinte, as famílias e as escolas que deveriam ter um papel fundamental na luta contra a homofobia, muitas vezes acaba piorando a situação, discriminado essa minoria isolando-os socialmente. A escritora Maya Angelou afirmou que o preconceito é um fardo que confunde o passado, ameaça o futuro e torna o presente inacessível.         Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O poder público deve solicitar aos CEOS das principais redes sociais utilizadas, para criar uma ferramenta que vete e denuncie comentários homofóbicos e seus perfis de usuários, sendo o ofensor sujeito ao bloqueamento da conta. O poder legislativo, judiciário e o executivo devem impor uma lei em que a homofobia seja tratada como crime, equiparando-se ao racismo, em que o agressor além de ser preso deva pagar à vítima indenizações pelo ato de discriminação. Assim será possível controlar e erradicar a homofobia no Brasil.