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Enviada em: 29/08/2017

Segundos alguns historiadores, na Grécia Antiga, a homossexualidade entre pessoas do sexo masculino era vista como meio de transmissão do saber, caracterizada pela pederastia. Assim, o filósofo grego Sócrates defendia a sodomia como forma de "inspiração", por outro lado, o coito heterossexual, segundo ele,  deveria ser realizado apenas para a procriação. Contemporaneamente, tal prática é vista como repudiável por uma parcela dos cidadãos, figurando a necessidade de medidas intervencionais contra a homofobia no Brasil.      Decerto, a intolerância é um fator determinante para o preconceito à comunidade LGBT (Lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros). Nessa perspectiva, a educação familiar baseada em preceitos patriarcais, tornou-se um sólido coadjuvante do problema enfrentado. Desse modo, aliada a falta de discussão do assunto nas escolas, crianças e adolescentes são formandas a partir de ideologias preconceituosas, pela qual a relação patriarcal é figurada como único comportamento respeitável       Por conseguinte, pesquisas  constataram como produto de condutas homofóbicas, a morte ou agressão de um LGBT a cada 25 horas. Tal comportamento é intensificado, sobretudo, pela falta de uma lei que criminalize a homofobia. Portanto, como consoante da questão, ataques violentos à homossexuais e transgêneros são arquivados apenas como injúria e agressão, delineando a violência à praticantes da homossexualidade como ignoráveis pela Constituição Federal.       Levando em consideração tais aspectos, a homofobia pode ser denotada como um grave desafio enfrentado pelo país. Diante disso, faz-se necessário que o Poder Público Federal atue na criação de uma lei que criminalize a inversão à LGBTs, punindo os agressores pelo crime legiticamente homofóbico. Ademais, outra iniciativa plausível é a intervenção do MEC na promoção da obrigatoriedade da abordagem do tema, na intenção de democratizar o conhecimento  a cerca da existência de variadas orientações sexuais, estimulando a quebra de preconceito do jovem em formação. Ademais, ainda pode ser considerada a intervenção  do Ministério das Comunicações na transmissão do tema nas novelas e propagandas de televisão, no intuito de garantir a democratização do assunto e desmitificar o mito do  respeito apenas ao patriarcalismo tradicional.