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Enviada em: 20/09/2017

Recentemente a loja de vestuários denominada C&A foi alvo de ataques homofóbicos por conta de uma propaganda vinculada nas mídias sociais. Apesar de ser um fato isolado, constantemente ocorrem violências contra grupos homossexuais que não são divulgados em veículos de massa. Nesse viés, é cabível discutir como a omissão do Estado e a perpetuação de ideologias ligadas á crença contribuem para a promoção da homofobia na sociedade brasileira.      A priori, observa-se que o papel da Igreja na construção de pensamento do indivíduo constitui fator primordial na luta em favor da homofobia. Isso porque desde a Idade Média, a Igreja promovia perseguições e assassinatos a homossexuais. Em virtude dessa cultura de rejeição aos homoafetivos, ainda há vestígios da época nos dias atuais e, posteriormente crescimento alarmante por parte da violência homofóbica. De acordo com dados do IBGE, cerca de 85% da população é contra o homossexual.    Além disso, a omissão do Estado frente ás impetuosidades cometidas aos gays e lésbicas demonstra a fragilidade da Carta que rege o país. Isso porque o Estado é laico, porém ainda não há leis que assegurem a liberdade e segurança nas diversas orientações sexuais, o que contribui para os constantes casos de violência. Segundo o Grupo Gay da Bahia, o Brasil é campeão mundial em assassinatos de homossexuais. Por consequência disso, homoafetivos sofrem por conta de ideologias incutidas tanto na sociedade como na Constituição.    Fica evidente, portanto, a urgência de medidas eficientes para o combate da homofobia em questão no Brasil. Para tal, é necessário que o Ministério da Educação crie incentivos para que escolas apresentem as diversidades de orientações sexuais como algo natural, através de conversações constantes. Não só isso, as mídias deverão expor propagandas de cunho educativo acerca da tolerância e respeito. Ademais, o Estado deverá cumprir com a legislação da Constituição Federativa Brasileira e assegurar o direito á liberdade de escolha, assim como todos os direitos universais cabíveis ao cidadão. Dessa maneira, loja de vestuários como a C&A, gays e lésbicas poderão estar livres socialmente de ataques homofóbicos.