Enviada em: 30/08/2017

Dentre os casos de violência comumente expostos nos meios de comunicação , vem ganhando destaque as agressões contra a liberdade de opção sexual , mais conhecida como homofobia. Casos como o do ataque à boate Pulse , em Orlando , que deixou 50 mortos , e o do jovem Diego Machado, universitário gay , encontrado morto , mostram que homofobia é um problema sério e que precisa ser discutido.   Segundo o filósofo Kant ´´ o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele´´ , sendo assim, o combate à homofobia tem que ser trabalhado logo na infância, uma vez que , é nela que geralmente ocorre a separação de brinquedos do gênero masculino e feminino.Fato este que se for trabalhado de forma pejorativa  , associado a uma possível cultura de rejeição dos pais ao diferente, pode levar a preconceitos no futuro. Para o neuropsicólogo infantil Mauro Muskat , da Unifesp (SP) , a separação de brinquedos não influencia na sexualidade e brincar com o diverso estimula a aceitação da diversidade.  A manutenção do pré julgamento à  homossexualidade pode levar a concepções levianas a respeito do assunto , como achar que que ser homossexual é um estado patológico ou simplesmente uma escolha. Concepções essas que geram intolerância e falta de respeito ao próximo. Para o doutor Drauzio Varella a homossexualidade se impõe ao indivíduo , a pessoa não escolhe e ela não é nenhum tipo de doença , visto que, a mesma é documentada em várias espécies de vertebrados. Sendo assim, em um país que garante na sua constituição a igualdade perante a lei sem qualquer distinção, é preciso que se faça valer esse direito.   Cabe então , à família, por meio de conversas, deve debater sobre o assunto fazendo prevalecer a aceitação ao próximo. Ademais , a mídia televisiva , por ser uma grande influenciadora das massas , deve por meio de propagandas e novelas levantar a questão da diversidade e suas dificuldades para que assim o público possa refletir sobre o assunto de maneira mais sensata. Tais medidas promoveriam a tolerancia.