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Enviada em: 06/09/2017

É indubitável que a homofobia é frequente no Brasil; fato que, infelizmente, ocorre devido a esse preconceito ainda não ser considerado crime no país. Essa impunidade a quem pratica qualquer tipo de agressão contra alguém com uma orientação sexual diferente da do agressor prejudica a dinâmica social como um todo e precisa, portanto, ser erradicada o quanto antes.       É evidente que a questão da homofobia no Brasil é uma herança do Período Colonial; visto que, foi com a catequização jesuítica, ainda influenciada pelo pensamento medievo, que essa discriminação contra os homossexuais foi introduzida no país. Algo que, lamentavelmente, ainda persiste na realidade hodierna e impede que grande parte da população compreenda que a liberdade sexual e o respeito à ela são de extrema importância para um convívio social pacífico e benéfico a todos.     A persistência desse pensamento retrógrado justifica os inúmeros casos de agressão aos homossexuais, que vão da recusa de profissionais com uma orientação sexual diferente da tradicional no ambiente de trabalho até a violência física e verbal cometida nas ruas, nas escolas e nos outros ambientes de circulação pública. A falta de aceitação da sociedade para com esses indivíduos explica o medo e a insegurança que eles sofrem diariamente. Medo, esse, que pode acarretar e, um isolamento social e, em casos mais graves, no desenvolvimento de doenças, como a depressão, a qual pode levá-los ao suicídio.        Diante do que foi discutido, vê-se que é inadiável a adoção de medidas que mude o quadro apresentado. A aprovação da lei que torna a homofobia crime a nível nacional é uma medida que merece prioridade. Bem como a criação de delegacias especializadas nesse tipo de crime, inspiradas na delegacia da mulher, as quais tornariam a apreensão dos homofóbicos algo mais eficiente e incentivariam as denúncias por parte das vítimas. Outra iniciativa interessante seria a circulação de campanhas de conscientização nas redes sociais e canais de TV aberta, sobre a importância do respeito ao próximo independente da orientação sexual escolhida por ele, a fim de, com o tempo, a discriminação sexual seja uma questão apenas do passado brasileiro.