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Enviada em: 10/09/2017

Na formação do Brasil, a homofobia era marcante - mesmo sem esse termo ainda existir - e através dos jesuítas, os europeus tentavam impor aos indígenas as suas crenças, e eram totalmente contra as suas práticas homossexuais. Mudanças houveram, e hoje o brasileiro é livre para decidir a sua orientação sexual. Porém, a homofobia continua por parte daqueles que não aceitam o outro como um ser diferente de si.   Primeiramente, os dados de agressões e assassinatos a homossexuais são assustadores, e é incabível que esses números permaneçam como estão, por puro ódio do ser humano. Como mostra uma pesquisa do Grupo Gay da Bahia, em 2016 343 LGBT foram mortos no Brasil por escolherem opções sexuais diferentes das dos seus agressores. Isso mostra que a cada 25 horas, alguma vítima é feita, simplesmente por não ser heterossexual. É imprescindível que essa situação ainda seja considerada normal, é preciso acabar com tanto preconceito!    Inegavelmente, faltam medidas que revertam essa situação. Hoje no Brasil, a homofobia não é considerada um crime - quando, assim como o racismo, deveria ser um crime inafiançável pois prega o ódio ao outro - e na maioria dos casos é arquivada como uma outra agressão, o que mostra que os dados apresentados são apenas uma pequena parte da real situação. Muitos LGBT, também, têm medo de fazer denúncias e até sofrem preconceito, por parte dos policias, quando vão denunciar. Para combater a homofobia é preciso mudanças em todos os níveis da sociedade.     Dessa forma, a primeira medida é o Governo tornar a homofobia um crime inafiançável, para tentar intimidar os agressores, além disso, através da Polícia Federal e Civil, criar delegacias próprias para esses crimes, onde as vítimas receberam auxílio de psicólogos e não passaram por um outro constrangimento. Campanhas na mídia, são necessárias, por meio de novelas e propagandas que motivem as vítimas a denunciarem. A mídia, também, e o MEC devem divulgar as novas leis contra a homofobia, mostrando que todos merecem respeito, nas escolas, televisão e rádio.