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Enviada em: 11/09/2017

Nos dias atuais, o Brasil precisa lidar com uma importante questão: a prática da homofobia. Não é incomum encontrar nos meios midiáticos incontáveis notícias e relatos abordando a violência física e moral diária sofrida por esse grupo minoritário que inclui lésbicas, gays, bissexuais e transexuais. Nesse sentido, faz-se essencial uma discussão mais ampla sobre como uma sociedade que se declara civilizada e globalizada ainda perpetua atitudes que provocam retrocesso.     Em primeira análise, define-se como ponto de partida o fato de que a Constituição Federal brasileira declara que todo cidadão tem direito à liberdade de expressão, sendo crime atitudes contrário a essa afirmativa. Dessa maneira, a homofobia é uma epidemia a ser urgentemente combatida. Em maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a legalidade da união homoafetiva no Brasil trazendo diversas questões para a pauta, porém, apesar das conquistas no campo dos direitos, os homossexuais ainda enfrentam obstáculos no que se refere à aceitação social. Ademais, outra relevante discussão se deve ao posicionamento da igreja diante do reconhecimento da sociedade LGBT. Segundo a bíblia: ”Não se deite com um homem como quem se deita com uma mulher; é repugnante”. Tal pensamento conservador de que o sexo tem como objetivo somente a procriação acaba por se perpetuar na sociedade, onde jovens e crianças presenciam discursos de ódio entre seus familiares e os reproduzem nas demais intuições, muitas vezes usando da violência física contras esses grupos. Dessa forma, se não houver medidas para melhoria, os efeitos no corpo social será que esse se tornará ainda mais individualista e intolerante. Evidencia-se, portanto, que os setores da sociedade devem sair do seu atual estado de inércia e adotar medidas de combate efetivo à homofobia no Brasil. Para isso, as três esferas do poder devem atuar com comprometimento criando leis, fiscalizando-as e punindo com rigor àqueles que descumprirem o regulamento. Em parceria com o governo, as prefeituras também devem investir em centros de assessoria às vitimas de agressões homofóbicas para que não se torne um trauma na vida dos mesmos. Além disso, a própria sociedade por meio da mídia pode instruir debates e mobilizações nas ruas acerca das modificações sociais, a fim de que possa ser difundida a ideia de respeito e cooperação social em prol de um meio melhor para convivência.