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Enviada em: 20/09/2017

Segundo estimativas, durante o regime nazista mais de quinze mil homossexuais alemães foram mortos nos campos de concentração. Assim como na história, em pleno século XXI, os altos índices de casos de homofobia no Brasil tem preocupado a sociedade como um todo, e levado a varias discussões sobre essa questão.    O principio da igualdade intrínseco na Constituição brasileira de 1988, garante a liberdade sexual a qualquer cidadão, sendo ele heterossexual, homossexual, bissexual ou assexual. Mas na pratica, devido ha não haver uma lei que pune atos homofóbicos, muitos agressores entram e saem pela porta da frente de uma delegacia.    No ano de 2016, 343 LGBTs foram mortos no Brasil, e mais de 1600 sofreram algum tipo de violência, segundo pesquisa feita pelo Grupo Gay da Bahia (GGB). Mas na realidade esses números são bem maiores devido a muitos que sofrem agressão não denunciarem, por terem medo de se expor, de sofrerem mais preconceito e até mesmo pelo medo de denunciar sua própria família quando isso ocorre dentro da sua própria casa.     Um caso que deixou a sociedade brasileira estarrecida, foi o assassinato de um jovem de 17 anos, que ocorreu em janeiro de 2017, onde que a própria mãe cometeu o crime, motivada pela orientação sexual do menino, esse que já havia denunciado varias vezes nas redes sociais, agressões que tinha sofrido. Infelizmente o preconceito está muitas vezes dentro da própria casa, e precisa principalmente ser combatido no núcleo familiar.     Diante desse quadro, é necessário que o poder legislativo crie leis que criminalize e puna a homofobia, somado a isso os órgãos de segurança junto com a área de Tecnologia da Informação, desenvolvam aplicativos e sites para que possam ser feito denuncias anonimas, podendo enviar fotos para que possa ser feito a identificação dos agressores. E por fim, o Ministério da Educação, deve criar cartilhas educativas e desenvolver debates em sala de aula, com o intuito de combater o preconceito e a homofobia no Brasil.