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Enviada em: 22/09/2017

Pecadores. Anormais. "Aidéticos". Ao longo dos anos, foram diversos os xingamentos direcionados à homossexuais que sentiam-se impotentes devido a falta de justiça no país. E apesar de certas conquistas, como o matrimônio, a batalha contra o desrespeito está longe de acabar. Além da luta por direitos básicos, há também o combate à lógica heteronormativa ditada por grupos conservadores e preconceituosos que buscam teorias para difamar pessoas com preferências contrárias a deles.     É importante discutir, antes de tudo, sobre as dificuldades encontradas por cidadãos que devido a orientação sexual possuem direitos vetados. Na Constituição está explícito que, entre muitos outros, está o direito de não ser tratado de forma desumana ou degradante, assim como não ser submetido a atos de tortura ou violência de qualquer natureza. Entretanto, eles são negados ao grupo LGBT(lésbicas, gays, bissexuais ou travestis), tendo em vista que sofrem constantemente agressões, e ao denunciarem não podem prescrever o crime de homofobia, já que no país não é lei.   Além disso, a própria história pode revelar o quanto o preconceito atingiu seriamente a vida de homossexuais, e não apenas no Brasil. Uma vez que há poucas décadas, acreditava-se que a AIDS era uma doença exclusiva à pessoas que tinham relações homoafetivas, gerando diversos casos de humilhação, tratando-os com repulsa. Após estudos científicos e dados verídicos, comprovou-se que tanto homossexuais quanto heterossexuais estavam suscetíveis à doença. Contudo, ainda hoje é possível encontrar pessoas que usam de tal enfermidade como afronta para atingir esse grupo, já que não aceitam o fato de que ser hétero não é uma norma, não é uma regra a ser seguida.  Tomando a fala do filósofo americano, Willian James, "o ser humano pode alterar a sua vida mudando sua atitude mental". Desse modo, fica claro que existe a necessidade de trabalhar a tolerância e o ensino do respeito ao próximo. Para tanto, é relevante que o Ministério da Educação em conjunto com ONGs, promovam trabalhos socioeducativos em escolas ensinando que além de ser digno respeitá-los, também é ilegal o desrespeito. E por fim, é evidente que o Poder Legislativo deve criar a lei contra homofobia. Para que assim, casos de violência contra homossexuais não sejam encobertos por codinomes, como uma difamação ou bullying, mas tenham de fato justiça.