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Enviada em: 22/09/2017

Durante a Segunda Guerra Mundial a homossexualidade foi perseguida e sofreu graves violências, em nome da “superioridade da raça ariana” No entanto, esse pressuposto, em pleno século XXI, ainda é vigente por causa dos conceitos ideológicos dos indivíduos que legitimam o conservadorismo e urgem a intolerância de gênero.           Em primeiro lugar, é importante destacar que o intelecto conservador permeia o Brasil, principalmente dos líderes políticos que representam a sociedade em meio ao Estado Civil. O arquivamento da PLC 122 e todos os impasses oriundos durante a tramitação dessa lei deixou evidente tal assertivo. Além disso, a bancada religiosa na Câmara dos Deputados contradiz a laicidade do Estado e impede a provação de leis e projetos que buscam proteger esses cidadãos. Com isso, no meio social os números de violências físicas e psicológicas aumentam diariamente, e coloca o país em primeiro lugar no ranking mundial com 5 casos de homofobia registrados a cada 24 horas no Disk 100 da Secretaria dos Direitos Humanos, segundo seu relatório.            Outrossim, é notório que a relação homoafetiva provoca divergências de opiniões, sobretudo entre os seres que traz enraizado em sua cultura o conceito conservador e defende-o. Por consequência, corroboram-se conflitos catastróficos que violam os princípios da Constituição de 88. A priori, o caso da travesti Dandara apedrejada e morta a tiros no Estado do Ceará em março de 2017, mostrou para a sociedade o quão grave são as consequências que as pessoas sofrem devido à intolerância ser algo comum em um país com índices de desigualdades sociais elevados, e também por o Estado não proteger os grupos em minoria.              Portanto, é necessário findar com a opressão física e psicológica contra esses seres e em curto prazo. Sendo assim, o Governo Federal e o Ministério da Educação devem criar políticas públicas na área da educação, comunicação e cultura, a fim de formar uma sociedade menos preconceituosa e que reconheça no outro o igual. Ademais, o Estado Civil deve aprovar a lei que criminaliza a homofobia e aplicá-la rigidamente na sociedade, pois não há nada mais difícil do que tomar a frente na introdução de uma mudança já dizia o historiador Maquiavel.