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Enviada em: 23/09/2017

No limiar do século XXI, a homofobia tem se tornado uma questão cada vez mais presente no cotidiano brasileiro. Uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP) em 10 capitais do país, revelou em 6,6% da população se declara LGBT e de acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB), a cada 25 horas, uma pessoa LGBT é assassinada no Brasil. Neste sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: o isolamento social e a violência sofrida pelos homossexuais.       Os estereótipos e padrões criados pela sociedade de que só a heterossexualidade é valida e "normal", muita vezes corrompem fortemente o sentido de valor pessoal e a autoestima das minorias sexuais. Tais ideais, fazem com que a depressão, o alcoolismo, o abuso de substâncias, a ansiedade, distúrbios alimentares, ideias suicidas e suicídios sejam vivenciados pelos homossexuais devido a um tratamento negativo da sociedade.       Outrossim, a violência sofrida pelos mesmos também se faz importante dentro do contexto. Constantemente, a comunidade LGBT tem que lidar com agressões físicas, comentários homofóbicos e assassinatos que são tratados com descaso, levando, na maioria das vezes, a impunidade para com os agressores. Sendo assim, medidas fazem-se necessárias para que a problemática seja resolvida.       Diante dos argumentos supracitados, é dever do Estado proteger os homossexuais das agressões, tanto física quanto moral, criando campanhas contra a violência, além de impor leis mais rígidas e punições mais severas para os que não as cumprem. Soma-se a isso, a importante ação da escola em exercer seu papel socializador, propondo palestras e debates que visam, a longo prazo, formar cidadãos mais respeitosos com relação às diferenças de opção sexual. Desse modo, será possível garantir o bem estar da sociedade como um todo.