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Enviada em: 25/09/2017

Ainda diante das transformações do século XXI, a intolerância em detrimento da diversidade persiste no Brasil. Isso posto, a estratificação à que a sociedade está subalterna viabiliza a existência das minorias. Consequentemente, o papel social agregado a esses grupos corrobora para as mazelas do preconceito, uma vez que define o comportamento do indivíduo em razão da sua classe. Logo, vinculada à estagnação de valores, as complexidades do combate à homofobia no Brasil está associada à influência de uma cultura imperante acerca das questões de gênero e sexualidade.      Em decorrência da hierarquia herdada do século XIV até o mundo hodierno, a dinâmica social é determinada pelas classes influentes. Nessa perspectiva, a maior liberdade de expressão presente na atualidade garante não apenas a democratização dos direitos, mas evidencia o preconceito propagado pelo choque de valores entre as gentes. De maneira análoga, "o homem nasce livre, mas por todos os lados encontra-se acorrentado", como afirma Rousseau.         Para além dessa premissa, a cultura em virtude da conscientização é pouco valorizada no território nacional. À visa disso, a massificação da arte é reduzida à sua função estética. Dessa forma, apesar do apelo social vinculado à produção artística, o valor econômico detido por ela é preconizado. A partir disso, Betinho observa que não é a política nem a economia que mudam o país, mas "a cultura muda sim".        Portanto, a fim de erradicar a problemática do preconceito no Brasil, é preciso que o Estado e as escolas contribuam. Para isso, o Governo Federal deve promover ações legais, como leis e abertura a denúncias, para regulamentar a homofobia como crime. A favor dessa medida, é viável a vinculação de campanhas publicitárias com conteúdo informativo acerca da heterogeneidade brasileira. Por fim, as escolas têm a função de conscientizar os jovens por meio de debates e horários culturais, em que seja incentivada a valorização da arte democrática e diversa no Brasil.