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Enviada em: 27/09/2017

Por um basta na homofobia, violência e machismo     É indiscutível que a violência contra o homossexual no Brasil tem apresentado aumentos significativos nas últimas décadas. Não cumpre mais constatar que ela simplesmente existe, mas sim, procurar as causas principais desse problema. De acordo com o filósofo Benedetto Croce: "A violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora".       Primeiramente, há o fato de que boa parte dos brasileiros deve assumir a culpa pelo o que está acontecendo, devido à ignorância e influência das religiões que os rodeiam. Lamentavelmente, segundo o jornal O Globo, um LGBT é morto a cada 28 horas e é um absurdo isso ainda ocorrer no século XXI. As mortes por preconceito só irão acabar quando os seguintes fatores fizer parte do cotidiano de todo ser humano: educação, respeito á sexualidade, etnia, cor da pele e consciência de que todos são diversos.       Há, além disso, o fato de que os comportamentos violentos contra esse setor são naturalizados por causa da sociedade patriarcal. Consequentemente, a punição lenta e pouco eficiente para este tipo de agressão é dificultada pelos traços culturais existentes, e, assim, a liberdade para o ato é elevada. Com isso, pode-se destacar algumas consequências de toda essa brutalidade, como: depressão, auto estima baixa, isolamento, tentativa de suicídio, consumo de álcool e drogas.       Logo, o caminho para a eliminação desse tipo de preconceito é longo, e com isso, cabe ao governo formular uma lei que determine a homofobia como crime a fim de que os agressores sejam punidos. Também, é importante que instituições de ensino promova debates públicos e palestras fazendo com que a escola ou universidade dialogue com o contexto social de maneira produtiva para conscientizar e engajar os pais, professores e alunos sobre. Nesse mesmo sentido, é fundamental que a família tenha um maior compromisso com a formação dos filhos e converse sem críticas e discriminações.