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Enviada em: 28/09/2017

Em uma reportagem do jornal "Balanço Geral", da emissora de televisão "Record", mostrou-se como a homofobia está presente na sociedade brasileira, um jovem foi até a delegacia tentar registrar um boletim de ocorrência e ao chegar ao local acabou sendo agredido pelo policial por ser homossexual. Diante disso, torna-se visíveis os desafios enfrentados, hoje, pelas vítimas devido ao preconceito social que elas sofrem e a impunidade que os agressores têm.       No que se refere ao problema em questão, pode-se tomar como primeiro ponto a ser ressaltado o preconceito social que esse indivíduos sofrem. Estes, passam por vários tipos de agressões, físicas, verbais, psicológicas, e além disso, são oprimidos e isolados do meio social. Em alguns casos, inclusive, a violência acaba em morte. Émile Durkheim, sociólogo francês, disse que o homem, mais do que formador da sociedade, é um produto dela. Em virtude disso, pode-se dizer que todo o preconceito sofrido pelos homossexuais é algo construído ao longo da vida em sociedade. Vê-se então, como o padrão que a sociedade impõe é algo contribui para a homofobia.       Outro fator que merece atenção, é a impunidade que os agressores têm. Esse ano, um dia após os deputados distritais derrubarem o decreto que regulamenta a lei anti-homofobia, no Distrito Federal, manifestantes de grupos LGBT ocuparam as galerias da Câmara Legislativa para protestar contra a bancada evangélica. Tal fato mostra que as vezes a Constituição Federal é "driblada" pois nela está escrito que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política. Diante do exposto, percebe-se que a falta de atenção dos representantes políticos e falta de leis que punam os agressores são um problema.       Torna-se evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para coibir a homofobia. Para isso, uma conscientização da sociedade é crucial, podendo ser feita através de palestras nas escolas, eventos nas praças da cidade, campanhas nas redes sociais e até mesmo em blogs direcionados para o assunto. Além disso, o Ministério da Justiça deve investir na criação de delegacias especializadas nesse tipo de situação, e ainda o mesmo Ministério deve colocar profissionais capacitados para que eles possam agir da melhor forma. Pois como disse Richard Rorty, se podemos contar uns com os outros, não precisamos depender de mais nada.