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Enviada em: 07/10/2017

Sabe-se que a homossexualidade foi condenada pela igreja na idade média, bem como qualquer manifestação de prazer. Entretanto, mesmo depois de séculos, esse assunto ainda é debatido, tendo em vista as manifestações violentas contra homossexuais ocorridas no Brasil. Dessa maneira, faz-se necessário o debate e análise desse assunto.  Em primeiro lugar, cabe ressaltar que a orientação sexual não é fruto de uma escolha e que a sociedade se põe em situação de regresso ao condenar a homossexualidade. De acordo com o Dr. Dráuzio Varella, ninguém decide a própria sexualidade, uma vez que ela se impõe, sendo assim, é ignorância acreditar que um homossexual é uma aberração, já que ela não é exclusiva dos seres humanos. Dessa forma, cabe a população enquanto seres em evolução, buscarem entender e respeitar a condição uns dos outros.  Além disso, é necessário demonstrar a intolerância social frente a esse assunto, que se manifesta a partir de violência física. Como é o caso de Luana Santos, que em 2016 foi espancada por policiais militares em Ribeirão Preto-SP, devido a sua sexualidade e mesmo hospitalizada, morreu 5 dias depois do atentado. Desse modo, compreende-se a gravidade do assunto e como ele fere o direito de ir e vir dos cidadãos.  É imprescindível, portanto, a mudança no comportamento da sociedade frente a essa questão. Para isso, é necessário que a escola, que é uma instituição responsável pela formação de opinião, trabelhe o assunto desde cedo com as crianças, a partir de palestras engajadas na temática e conversas em sala de aula, a fim de formar cidadãos tolerantes que prezem pelo respeito a orientação do próximo. É significativo, também, a ação de ONG's na cobrança de ações governamentais, para que seja validada a isonomia prevista pela Constituição, a partir de leis que punam ataques homofóbicos, a fim de que a sociedade se torne mais justa e todos sejam vistos como iguais, sem distinção. Somente assim, construir-se-á uma população progressista.