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Enviada em: 02/10/2017

No limiar do século XXI é certo afirmar que,em média,uma pessoa LGBT é morta a cada vinte e sete horas. É persistente elencar que a problemática ,ainda muito presente no Brasil,é reflexo de uma sociedade extremamente intolerante e culturalmente heteronormativa.      É primordial ressaltar que apenas em 1990 a OMS (ordem mundial da saúde) retirou o termo 'homossexualismo' da classificação de doenças ou problemas relacionados a saúde. Além disso,na legislação brasileira não há uma lei que determine homofobia como crime,não existe um enquadramento específico para discriminação sexual como a Lei do Racismo,que prevê punição para discriminação por causa da cor,etnia,religião ou nascimento.Tais fatos demonstram que o combate a homofobia ainda é um grande desafio na conjuntura contemporânea.          Paralelamente a isso ,o casamento  homoafetivo foi reconhecido pelo Supreto Tribunal Federal (STF) somente em 2011,o que representou uma grande conquista  quanto a reivindicação por direitos iguais,afinal,além do aspecto afetivo da união,garantias legais como comunhão de bens e aposentadoria eram restritos a casais heterossexuais.           Com essas constatações é possível perceber que o público LGBT percorre um árduo caminho rumo a erradicação do preconceito pois esse é marcado por conquistas e direitos essenciais concedidos  muito recentes.Para minimizar esse fenômeno o poder público deve promover e aprovar uma lei que que tenha por objetivo a criminalização da homofobia,afinal,uma lei rígida com punição exemplar diminuiria a violência. Concomitantemente a imprensa deve atuar na criação de campanhas que tenham por objetivo alertar sobre crimes de ódio e as possíveis consequências para quem os comete ,além de instituir debates que visem o respeito pelas minorias e ,de certa forma,contribuir para a construção de uma sociedade mais inclusiva.