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Enviada em: 05/10/2017

Os estudos científicos feitos em universidades, como a de Lethbrigde, no Canadá, constatam que a homossexualidade é encontrada em mais de 450 espécies de animais, de insetos a mamíferos. No entanto, a repulsa e aversão contra um homossexual ocorre em apenas uma espécie, a humana. É incontrovertível que o fenômeno da homofobia, em meados do século XXI, representa um empecilho às garantias dos direitos humanos, ao passo que intensifica a violência contra essa minoria. Logo, para enfrentar essa realidade, é necessário que o combate a homofobia seja efetivado.    Primordialmente, pode-se afirmar que a aceitação do diferente sempre foi um desafio para as sociedades. Embora a homossexualidade não fosse um tabu nas Antiguidades Ocidentais, como Grécia e Roma, com o advento do cristianismo, muitos homossexuais foram perseguidos. Além da Inquisição da Idade Média, um exemplo disso foi durante a Segunda Guerra Mundial, em que Adolf Hitler proporcionou o genocídio de milhares de homossexuais. Em contrapartida, é possível notar que a hostilidade contra membros das comunidades LGBT's não está distante do que ocorria em outrora. Segundo o site G1, o Disque 100 recebeu aproximadamente 2 mil denúncias de homofobia em 2015 e, ano passado, mais de 140 homossexuais foram mortos no país. Desse modo, é notório que esses dados configuram um impasse no que tange à consolidação dos direitos assegurados pela Organização das Nações Unidas por meio da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Decerto, isso fere a liberdade do indivíduo em exercer sua orientação sexual sem que sofra intolerância e preconceito.     Outrossim, a prática homofóbica traz consequências alarmantes para gays, lésbicas, bissexuais, transsexuais, entre outros. A primeira delas é