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Enviada em: 14/10/2017

O caminho para a lei da homofobia       O Brasil é um dos lugares mais perigosos para a comunidade LGBT, segundo dados do grupo gay da Bahia(GGB), aproximadamente a cada 25 horas, morre alguém vítima de homofobia, estatísticas indicam que o país está apresentando um retrocesso nesse aspecto, fazendo com que a expectativa de vida de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, seja em média de apenas 35 anos, enquanto o restante da população brasileira é de 75 anos.      Pessoas homofóbicas acreditam que “heterossexualidade” é o correto, e quando são confrontadas com outro tipo de opção sexual, acham aquilo uma aberração, um absurdo, a rejeitam, sentem raiva e vontade de agredir o outro verbalmente e fisicamente, recusam-se a tentar compreender que são felizes daquela maneira, são inúmeros relatos de constrangimento de casais do mesmo sexo, que não conseguem demonstrar qualquer tipo de afeto em locais públicos, pois enfrentam ameaças verbais, e em casos mais extremos sofrem agressões físicas. Nas escolas, muitos adolescentes já enfrentam esse problema desde cedo, e em alguns casos, até dentro de suas casas, é comum vermos casos de adolescentes que foram rejeitados ou expulsos de casa após assumirem sua sexualidade. Existem alguns casos extremos de homofobia, em que a pessoa prega o “extermínio”, sentimento profundo de ódio, que se assemelha ao de grupos terroristas, que matam outras pessoas por acreditarem em outras crenças.       Há um longo caminho à percorrer para acabar com a violência e o preconceito contra o público LGBT, palestras educativas ministradas por psicólogos e instrutores religiosos nas escolas, conscientizando as crianças desde cedo a respeitar as diferenças dos outros, não tratando-os com diferença, independentemente de sua opção sexual. No Brasil há a Lei do Racismo, que prevê punição para discriminação ou preconceito por causa da raça, cor, etnia, religião, ou nacionalidade, que pode chegar a até 5 anos de prisão, porém, ainda não há nenhuma lei que criminalize a homofobia, é necessário que as manifestações LGBT sejam mais direcionadas aos políticos, para que uma lei da homofobia seja criada, em regiões mais críticas, assim como a delegacia da mulher, é preciso a delegacia de atendimento especializado para a comunidade LGBT, para que a lei seja aplicada mais rigorosamente nos casos de homofobia.