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Enviada em: 24/10/2017

O crescimento considerável da ferocidade de preconceito por parte da sociedade contra os LGBT, com o passar dos anos, infelizmente, vem tornando-se uma realidade a ser notada. Logo, percebe-se que à homofobia pode ser considerada um problema estrutural. Que por sua vez, está enraizado na cultura brasileira. Isso, está ligado a diversos setores como, o político e violência simbólica. Sob esse aspecto, é necessário avaliar as principais causas e consequências no país nos últimos anos.            De acordo com dados do Grupo Gay da Bahia, em 2016, no Brasil, a cada 25 horas, um cidadão é agredido por causa da orientação sexual. Nessa perspectiva, por não existir uma lei que ofereça algum tipo de proteção ao ciclo LGBT e a falta de delegacias especializadas, direcionado a esse tipo de crime, por consequência, apenas no 1° semestre de 2012, o estado do Piauí foi o segundo maior em casos assassinatos registrados, como apontando pelo o site, Portal O Dia. De fato é grave que a inexistência de punições a esses delitos são umas das principais causas desse aumento constante hostilidade no país. Outrossim, essa discriminação, às vezes, tem origem no próprio ciclo familiar, por exemplo, os próprios preconceitos existentes nesse meio, que mais tarde, por sua vez, gera, desde cedo, agressões físicas e verbais.            Além disso, “a bestialidade está muito além de questões físicas. Ela pode aparecer na posição de valores, hábitos e comportamentos sociais.” O conceito definido pelo o sociólogo francês Pierre Bourdieu, abre a lacuna que o tecido nacional, que ainda guarda traços da cultura que os insere, que desde a infância o ser humano é colocado em situações que claramente diferenciam o feminino do masculino e por conta da ausência de atenção e reconhecimento do governo da diversidade sexual. Como exemplo, os diversos casos de denúncias registradas e nenhum homofóbico punido diretamente pela à justiça. Assim, gera-se essas agressões que estão ligadas a um passado histórico marcado pela demonização do corpo e por formas recorrentes de tabus e intolerância. A escola teria um papel fundamental nessa ressocialização, com os debates, matériais voltados na quebra desse tabu.                    Em suma, a fim de solucionar esses desafios, o Congresso Nacional, deve propor e aprovar leis que busquem a punição àqueles que o infringir. Com o objetivo de diminuir a violência e preconceito existente no Brasil, buscando a socialização e a liberdade dos homossexuais, evitando assim, o conceito afirmado por Bourdieu. Ademais, com à ajuda do Inep -Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais-, implementar matérias educacionais especializados e didáticos e debates em escolas que busquem uma conscientização da diversificação em questão da orientação sexual existente no segmento social, no intuito de trazer o conhecimento e respeito à homossexualidade.