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Enviada em: 02/11/2017

Homofobia, assim como outras formas de preconceito, é a atitude de colocar uma pessoa, no caso, o homossexual, na condição de inferioridade e anormalidade, baseado na ideia da heterossexualidade como padrão social. Nesse contexto, apesar das conquistas no campo dos direitos, como o recente reconhecimento da legalidade da união estável entre pessoas do mesmo sexo no Brasil, a homossexualidade ainda enfrenta preconceitos.       Desde a Idade Média, com grande influência da Igreja, a homofobia era denominada como pecado mortal, perversão sexual, aberração, entre outros termos. E, atualmente, mesmo diante da crescente globalização e propagação de ideais igualitários, o assunto é difícil de ser debatido em âmbito político e mantém seu caráter moral e religioso. A exemplo disso, em países do Oriente Médio, manter relações homossexuais é considerado crime. Por consequência, anualmente, muitos jovens homossexuais são assassinados ou cometem suicídio.       Outro aspecto importante, além da recorrente violência contra as vítimas de homofobia, relaciona-se à dificuldade que esses indivíduos encontram em ter oportunidades no âmbito acadêmico e profissional. Por exemplo, de acordo com uma pesquisa feita por uma empresa de seleção e recrutamento, que entrevistou 10 mil empregadores, quase 20% das empresas que atuam no Brasil se recusam a contratar homossexuais, pois  receiam que sua imagem seja associada a eles.       Diante dos argumentos apresentados, é evidente a necessidade de medidas que amenizem e, talvez, resolvam essa questão social. Primeiramente, já existe uma proposta de lei que pune a quem cometer qualquer tipo de discriminação ou violência contra os homossexuais, portanto, o Senado deve aprová-la. Ademais, com auxílio do Ministério da Cultura e o Ministério da Educação, levar à público, através da mídia e redes sociais, o debate sobre o respeito às diferenças e os direitos que se abrangem a todas as raças, idades e gêneros, pode ser um meio gradativo de abrandar a situação.