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Enviada em: 29/10/2017
"O homem é o lobo do homem". A frase de Thomas Hobbes é a constatação de um comportamento humano atual: atitudes negativas em relação à população LGBT. Nesse contexto, a intolerância à diversidade de gênero é um problema em voga no Brasil, o qual deve ser imediatamente combatido. É inegável que a homofobia - aversão irracional à pessoas homossexuais - comporta-se como uma doença social, visto que viola o direito de liberdade de cada indivíduo ser e apresentar-se conforme suas vontades. Nesse cenário, a recente obra cinematográfica "O jogo da imitação" retrata esse tema através da história real de Alan Turing, considerado o "pai da computação", o qual foi submetido à castração química e tratamentos hormonais devido a sua homossexualidade. Deve-se ressaltar que, há pouco tempo, no Brasil, a justiça permitiu o tratamento da homossexualidade como doença, no campo da psicologia. Essa ação, no entanto, apenas contribui para a construção de mais preconceitos contra a população LGBT, uma vez que a Organização Mundial da Saúde decretou, na década de 90, que homossexualidade não é uma patologia. Apesar da sociedade LGBT ainda ser alvo constante de discriminação, violência e desigualdade, essa situação tende a mudar aos poucos. Isso porque algumas ações como o Movimento Gay - cujo objetivo é obter compreensão e tratamento igual para gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros - age na conscientização da população brasileira, principalmente, por causa de sua abrangência nas redes sociais. Percebe-se, portanto, a grande necessidade de combater a intolerância à diversidade de gênero. Para isso, a comunidade LGBT deve pressionar o Poder Público, para a criação de leis que criminalizem ações de caráter homofóbico, além da implementação de delegacias especializadas nessa forma de agressão. Ademais, é essencial o papel da mídia como agente conscientizador da população brasileira, no que tange ao respeito à diversidade. Desse modo, a sociedade tornar-se-á harmônica e tolerante.