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Enviada em: 08/10/2017

Preconceito que cala, violência que mata       Ao analisar o tema referente à homofobia no Brasil, vê-se que ele não é um problema exclusivamente atual. O descaso do Governo para com a situação ajuda a perpetuá-la no país. Sob essa ótica, surgiram diversas organizações com o intuito de reverter esse cenário.           Historicamente, a violência e perseguição contra homossexuais vêm desde a Idade Média, por meio da Santa Inquisição. Já no século XX, uma das maiores demonstrações de ódio ocorreu com a ascensão do Nazismo, em que centenas de gays foram mortos pelos alemães. De forma análoga, a homofobia ainda se faz presente no Brasil.             No que tange à questão jurídica, todos os cidadãos têm direito de ser tratado de forma isonômica e de se expressar livremente, conforme previsto na Carta Magna de 1988. Entretanto, mesmo com tais premissas, a violência e discriminação contra o público LGBT continua a acontecer. Nesse sentido, é indubitável perceber que esse tipo de preconceito decorre unicamente da falta de conhecimento, respeito e tolerância.           Em decorrência dos fatos supracitados, várias manifestações e mobilizações sociais, como por exemplo, a Parada da Diversidade que ocorre todos os anos com o intuito não só de chamar a atenção da sociedade e exigir direitos básicos, como respeito e liberdade, mas também de ressaltar que ser LGBT não é questão de escolha.           Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Segundo Helen Keller: "O resultado mais sublime da educação é a tolerância." Dessa forma, o Ministério da Educação, junto com professores e psicólogos, poderia organizar palestras e debates, nas escolas, para os alunos a fim de promover o respeito e a tolerância à comunidade LGBT. Em segundo plano, o Governo Federal deveria criar campanhas para a população que incentivem o debate positivo sobre gênero na sociedade. Por fim, o Ministério da Justiça poderia instaurar leis e sanções para aqueles que cometerem atos de violência física ou moral ao grupo LGBT com o intuito de diminuir os casos de discriminação. Talvez assim possa-se sanar ou amenizar o problema.