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Enviada em: 10/10/2017

O Brasil é reconhecido mundialmente pela sua diversidade. O país foi cons-truído a partir da pluralidade, sendo constituído por variadas culturas, tradi-ções e povos. Contudo, toda essa variedade torna-se contraste frente à into-lerância sexual, enraizada nas terras tupiniquins e pautada, principalmente, em preceitos tradicionalistas e religiosos, culminando no preconceito contra homoafetivos. Como combater esta realidade que implica na harmonia?  Primeiramente, é preciso entender que a comunidade LGBT é pouco representada no âmbito político. Por ser uma minoria perante uma população tradicional e intolerante, poucos são os parlamentares que defendem a causa e propõem medidas de proteção à homossexuais, como a criminalização da homofobia. Sem políticas públicas que os amparem, esses estão sujeitos a atos violentos, que muitas vezes são abrandados, estimulando, então, a sua continuidade.    Ademais, é preciso analisar o papel da igreja como disseminadora de pensamentos preconceituosos contra a comunidade gay e trans. Teorias conservadoras são passadas por muitos centros religiosos, principalmente os relacionados ao cristianismo, para seus fiéis. Esses, sem o verdadeiro conhecimento sobre a condição natural da homossexualidade, reconhecida inclusive desde 1990 pela OMS,  proferem atos e atitudes agressivos a essa minoria, que torna-se marginalizada no contexto social.    Destarte, é evidente que paira sobre a sociedade brasileira uma intolerância perante à comunidade LGBT, que deve ser combatida. Para isso, é dever dos parlamentares a implementação de medidas que visem a proteção e garantias a essa porção da população, como a aprovação da lei que criminaliza a homofobia. Cabe ainda ao poder público a realização de campanhas e oficinas em locais públicos, sobre a igualdade e importância dos gays para a sociedade. É preciso que as igrejas tomem consciência do seu papel enquanto formadoras de opinião, evitando, assim, a disseminação de palavras e pensamentos preconceituosos contra gays, lésbicas e trans-sexuais, contribuindo para a proteção e aceitação dos próprios.