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Enviada em: 10/10/2017

Educação não muda o mundo      Se Monteiro Lobato estivesse vivo, prestaria atenção aos problemas relacionados com a homofobia no Brasil e certamente transformaria seu mais célebre personagem, Jeca Tatu, neste país e, assim sendo, diria que o Brasil não é assim, ele está assim! Culpa de um preconceito enraizado, associado a um conservadorismo extremista.        Quantas vezes já ouvimos dizeres dos quais enaltecem o homem em forma de "macho", fixamos um conceito de sociedade patriarcal e principalmente na região sul do Brasil formamos esse estereótipo de que "homem que é homem não afrouxa". Fatores que devemos esquecer para vencer não só a homofobia mas também o machismo, dois preconceitos que infelizmente sobrevivem até hoje.       Ao elaborar os conceitos de modernidade líquida, Bauman não mediu esforços para representar as novas relações humanas, sempre associando a duas palavras-chave: evolução e tecnologia. Evolução, palavra que os conservadores não aceitam, pois corrompe com a ideia de modernidade sólida na qual eles estão inseridos, diante disso, a segunda palavra, tecnologia, aparece mostrando a realidade que os LGBTs enfrentam todos os dias; com notícias de agressões físicas e psicológicas, chegando até morte.     Por conseguinte, aos conservadores é difícil mudar seus valores, portanto, a lei precisa ser aplicada com rigidez e pesar na sua alma e no seu bolso, só assim aprenderão a lição. É necessário beber da fonte de Paulo Freire: "educação não muda o mundo, educação muda pessoas, pessoas mudam o mundo", escola e comunidade precisam abordar as questões de gênero e preconceitos com total naturalidade, porém, respeitando os limites de idade e intelecto da criança e adolescente. A homofobia precisa entrar em extinção, tudo que une duas pessoas se resume no amor e ele não pode sofrer preconceitos, afinal de contas o amor não tem gênero.