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Enviada em: 10/10/2017

Recentemente, o caso do jovem Itaberli Lozano, vítima de homofobia, obteve grande repercussão no Brasil. Ele, foi morto, a facadas, e carbonizado pela própria mãe, por não aceitar sua homossexualidade. Casos desse gênero estão crescendo muito no país, a homofobia é um impasse persistente- mesmo com o crescimento dos movimentos de respeito aos LGBTs. Isso ocorre devido à antiga ideologia brasileira, bem como à falta de legislação específica.    A priori, durante a Idade Média, a relação homoafetiva passou a ser bastante oprimida devido à influência de fatores religiosos, sendo vista ao longo da história como pecado ao cristianismo. A ideia de que se nasce fadado ao relacionamento heteroafetivo persiste até hoje no país,ou seja, o indivíduo parece não ter direito de exercer sua orientação sexual livremente. Segundo o Grupo Gay da Bahia (GGB),60 por cento dos brasileiros são homofóbicos,fator significativo visto o grande número de assassinato envolvendo intolerância ao homossexual- um a cada 25 horas, conforme o grupo- o que faz o Brasil um país de crimes contra as minorias sexuais. Nesse contexto, a falha está, sobretudo, na falta de políticas públicas para amenizar tal questão e casos como de Itaberli Lozano só aumentam.    Outrossim, além da antiga ideologia popular, a falta de legislações específicas, que proporcionam a segurança do homossexual, é outro obstáculo. A legalização do casamento homoafetivo foi aclamado como avanço, porém, a insegurança devido à violência homofóbica atormenta esses indivíduos. De acordo com dados da Veja, o Brasil é o país com mais crimes relacionados aos homossexuais, tal fato ocorre porque não existem leis que os assegurem, uma vez que, no país a homofobia não é considerada crime. Nesse cenário, desrespeitos homofóbicos(de ódio e de discriminação) são perseverantes na sociedade. Com isso sobra negligência e falta a ação do Poder  Legislativo nessa questão, colaborando com a dificuldade de garantir a liberdade e a segurança do homossexual.  Dessa forma,medidas são necessárias a fim de atenuar a homofobia no Brasil.É imperioso,sobretudo,a participação da mídia televisiva e social com ideias de campanhas contra a homofobia e difusão do respeito aos homossexuais,como a Parada do Orgulho LGBT.Cabe ao Poder Legislativo agir, elaborando leis que tornem crime ato de preconceito sobre a orientação sexual e criem um amparo para a comunidade LGBT,o que garantiria o direito e a segurança de tais.Conforme diz Nelson Mandela,'' se as pessoas podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar'',sendo assim, é essencial educar as crianças, com políticas públicas nas escolas - com apoio da família- contra a homofobia,o que formaria uma sociedade futura menos intolerante. Assim, com essas medidas, espera-se que construa um país menos violento e homofóbico e casos como de Itaberli Lozano diminuirão.