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Enviada em: 01/11/2017

"Tornou-se aterradoramente claro que a nossa tecnologia ultrapassou a nossa humanidade". Essa frase, do cientista Albert Einstein, torna-se uma síntese da atual sociedade em que vivemos. Prova disso são os casos de discriminação e violência sofridos, constantemente, pelos LGBT's, fazendo-se necessário a criação de leis que defendam essa minoria.      Em primeiro lugar, nota-se que a homofobia é uma herança familiar que se dissemina pela sociedade. A família é a responsável pela socialização primária que acontece nos primeiros anos de vida de uma  pessoa. Essa socialização é responsável por transmitir os valores, costumes e crenças que moldam os indivíduos. Dessa forma, se a família difunde a intolerância contra os relacionamentos homoafetivos, automaticamente, o indivíduo irá disseminar essa rejeição com olhares preconceituosos, insultas e até mesmo, as diversas formas de violência, sejam elas físicas, verbais ou psicológicas.     Concomitantemente, faz-se necessário a criminalização da homofobia em nosso país. Ainda que uma parcela considerável da sociedade e algumas religiões sejam contrárias aos relacionamentos homoafetivos, é imprescindível que essas instituições demonstrem o respeito para com os homossexuais. Entretanto, segundo estatísticas, o Brasil é o país que mais assassina LGBT's. Desse modo, nota-se que a homofobia deve, assim como o racismo, se tornar um crime, ou seja virar uma lei com possível punição.     Portanto, é essencial que se reverta as concepções cristalizadas e preconceituosas da sociedade. Em vista disso, o Ministério das Comunicações deve realizar campanhas midiáticas que tenham como base o respeito às diferenças, sobretudo, em relação aos homossexuais. Ademais, as escolas têm o direito ensinar as crianças, desde cedo, a serem  tolerantes e respeitar as diferenças. O  poder Legislativo deve criar um projeto de Lei que criminalize as práticas homofóbicas com punições severas. Desse modo, a humanidade ultrapassará a tecnologia.