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Enviada em: 17/10/2017

Em 2013, uma lei aprovada pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) obriga todos os cartórios do país a realizarem o casamento civil entre casais homoafetivos. Embora, isso seja uma quebra de paradigma a uma sociedade conservadora em função da igreja. Sendo assim, o Brasil ainda apresenta casos alarmantes de violências e homofobia, no que resulta em um aumento do número de agressões que precisa ser solucionado.         O primeiro fator que deve ser analisado são os dados do Grupo Gay da Bahia, segundo essa instituição, um homossexual é morto a cada 27 horas. Dessa forma, tal situação demonstra tamanha violência no Brasil, que precisa ser urgentemente revertida, práticas como, incentivo a denúncia e uma alteração na lei, já que na Legislação não é específico que essa prática  é crime, e isso não gera punição. Portanto, essas práticas citadas anteriormente poderiam ajudar em um país onde essas pessoas poderiam andar na rua sem ser oprimidas e sofrer assédio por parte da população.       O segundo fator importante para reflexão é a função da igreja na formação de mentes conservadoras. Pode-se verificar isso em versículos da bíblia onde essa instituição de caráter utópico, afirma que Deus criou o homem e a mulher para gerar descentes, por isso há um preconceito na aceitação dos LGBT. Então, é dever do Estado e dos altos cargos eclesiásticos levar em seus sermões ao respeito com essas pessoas, como afirma Thomas Hobbes: respeitar tratados e convênios não é questão de direito, é questão de conveniência.       Assim, a necessidade apontada inicialmente se mostra ainda mais premente, em virtude da violência e a igreja no papel na formadora de opiniões. Portanto, como citado anteriormente é de intrínseca importância a formulação da Lei para que haja um esclarecimento a respeito da criminalização ao cometer atos de violação aos direitos de homossexuais. Além do papel fundamental dos pais e escola, ainda quando uma instituição social educadora, que mostre aos jovem que é normal a existência dessas pessoas, pois elas apenas possuem uma orientação sexual diferente da maioria, como afirma Sêneca: a igualdade é a principal parte da imparcialidade.