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Enviada em: 14/10/2017

Homofobia: desligue essa ideia       Posso não concordar com uma palavra do que dizes, mas vou lutar até a morte pelo direito de dizê-la. Tal declaração - proposta pelo pensador iluminista Voltaire – permite-se refletir sobre questões homofobia no Brasil, onde se estende há longos anos, que cresce cada vez mais. Sob esse olhar, compreende-se a carência de legislação com a finalidade de punição para com quem pratica esse preconceito, como também a luta pelos direitos da população LGBT - Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros - que amarga-se a uma segregação tão exibida na contemporaneidade.       Sabe-se que a homofobia no Brasil não é crime, o que vem suprindo a intolerância e agressões, sejam físicas ou verbais, de quem prática esse ato inconsequente. Diante disso, quem padece de um vigor mais austero fica à mercê do medo e, por conseguinte acaba não registrando o boletim de ocorrência. Ademais, a falta de impunidade para este, e diversos outros casos, é um amplo discurso que deveria ser primordial pelo Governo, pois são sancionadas leis mas não há devida atuação. Além disso, quando há atuação dos agentes, a falha nas audiências de custódia dá a oportunidade desse praticante ser posto a consumar as mesmas atitudes.       Vale ressaltar que a luta pelos direitos de um LGBT ainda é vagarosa, haja visto que a discrepância de muitas religiões é exorbitante do mesmo modo que a não aceitação das famílias também torna-se aliado. Analogamente, o afastamento dessas pessoas com o restante da população e dos parentes gera-se mais um problema social que deveria ser combatido. Através desses fatos, encontra-se uma sociedade com mentalidade retrógrada, sendo a maior precursora do aumento dos casos, em razão de não haver o desenvolvimento de ações para mudança desse entendimento.       Portanto, para que os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade defendidos por Voltaire não sejam apenas uma proposição teórica, mas se tornem atualmente uma medida pratica, é necessário que o Governo Federal, por meio de do poder Legislativo, criminalize a homofobia como asserção dos direitos humanos, para que medidas cabíveis sejam tomadas da mesma forma como são tratados os crimes de racismo. Somando-se a isso, é primordial que o Estado promova assistência as famílias por meio de atividades de convívio, interligando o filho a seus parentes e impulsionando a divulgação em mídias e comunidades quer ser um LGBT não é opção, é orientação.