Materiais:
Enviada em: 15/10/2017

Homofobia é a aversão, discriminação e preconceito contra o público LGBT, um problema mundial que ganha destaque no Brasil. De acordo com a ILGA (Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais) o país ocupa o primeiro lugar em homicídios de LGBTs nas Américas. Mesmo com as muitas conquistas do público na atualidade, ainda é evidente que o Brasil está distante do ideal desejado.  Em 17 de Maio de 1990, a OMS (Organização Mundial da Saúde) desconsiderou a homossexualidade como doença. A data ficou marcada como Dia Internacional Contra Homofobia. Essa foi a primeira de muitas conquistas do público, que obteve em 2013 a aprovação da união homoafetiva e em 2015 a autorização para adoção de crianças por casais gays, conceituada pela Ministra Cármem Lúcia. Contudo, o preconceito e a intolerância ainda estão muito presentes na vida dos LGBT.  A homofobia está institucionalizada na sociedade, prova disso é que em pleno século XXI ser chamado de gay ainda é tido como ofensa. O medo e a insegurança ainda tomam conta do público, pois andar na rua significa ter que enfrentar o preconceito de uma sociedade homofóbica. Casos de agressão a gays tem se tornado cada vez mais comum, prova disso são dados levantados pela GGB (Grupo Gay da Bahia) que apontam a morte de um homossexual a cada 28 horas.  Portanto, medidas a curto prazo são necessárias para combater a homofobia. A família deve quebrar o tabu e conversar com seus filhos sobre homossexualidade, confortando os mesmos para dialogar caso sejam gays e respeitar caso não sejam. O Constituição Federal deve criar uma lei que criminalize diretamente atos de homofobia, pois o Brasil é o país que mais registra os atos desse tipo de preconceito e também por ser direito do público LGBT que sofre tanto com esse problema. Só assim, prevenindo e criando leis para punir agressores, é que será possível mudar as estatísticas e acabar com o problema estrutural que acompanha as raízes da cultura do Brasil.