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Enviada em: 18/10/2017

Segundo a constituição, é objetivo fundamental da República Federativa, promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Entretanto, a realidade do país é bem diferente. O Brasil é o país que mais mata transexuais no mundo, chegando a 127 mortos em 2016. Diante disso, fica claro que providências devem ser tomadas para combater essa alarmante realidade.               Em primeiro lugar, é notória a dificuldade que há no homem em aceitar o diferente. Vivemos em um país, onde as minorias que se distanciam do convencional se afundam em abismos cada vez mais profundos, cavados diariamente por opressores intolerantes. Um exemplo disso é o caso da transexual Dandara dos Santos, que foi espancada e assassinada por um grupo de jovens em um bairro da periferia de Fortaleza. Os vizinhos assistiram à cena em plena luz do dia, mas não prestaram socorro. Assim como esse, há centenas de casos de pessoas LGBTs que sofrem agressões verbais ou físicas e vivem reprimidas pela sociedade.               No início do século XXI, houve uma mobilização do grupo dos LGBTs para aprovação de uma lei que criminalizaria preconceitos homofóbicos. Essa lei ficou por mais de 8 anos no Senado e em 2015 foi arquivada, pois iria ferir a liberdade de expressão daqueles que não concordasse com a homossexualidade. Nesse sentido, pode-se notar que a legislação do Brasil é muito abrangente e não consegue punir atos de violência contra essa classe social.               Sendo assim, medidas devem ser tomadas para combater essa problemática. Cabe ao governo criar uma lei mais específica para punir pessoas que exerçam qualquer ato de preconceito contra os homossexuais. As escolas devem promover debates educativos para que as crianças cresçam respeitando as diferenças e tornem-se cidadãos civilizados. Como disse Martin Luther King, "temos que aprender a viver todos como irmãos ou morreremos todos como loucos".