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Enviada em: 19/10/2017

Quando o Brasil vai reagir a Homofobia?       Preconceito. Rejeição. Injúria. Desprezo. Essas são apenas algumas das realidades enfrentadas pelos homossexuais no Brasil. Ao longo da história, o público LGBT testemunhou os mais diversos momentos sociais, e se tornou motivo de preocupação. Além da violência sofrida em ruas, escolas e suas próprias casas, esses ainda sofrem discriminação na mídia, através das redes sociais.        Em primeiro lugar, é importante ressaltar o comportamento crítico e hostil que uma parcela da sociedade brasileira vem assumindo contra gays, lésbicas, bissexuais e transexuais. O insulto homofóbico, muitas vezes, inclui violência física e moral, e pode ser negligenciada por parte da família, da religião e até mesmo do governo. Além disso, uma pesquisa realizada pelo Grupo Gay da Bahia informou que a cada 27 horas um homossexual é morto no Brasil.        Outro fator existente, que atinge diretamente o grupo LGBT, é a naturalização da homofobia e do discurso de ódio, propagado, muitas vezes, pelas redes sociais, confundida com liberdade de expressão. As parcelas homofóbicas da sociedade, que vestem máscaras em redes sociais, acabam escrevendo palavras totalmente ofensivas e declarando sua antipatia, a fim de desumanizar esse grupo, negando sua dignidade e personalidade.        Essa é, portanto, uma situação que não se pode mais sustentar. Em parceria com a Secretaria dos Direitos Humanos, organizações contra a homofobia devem ministrar palestras e debates sobre diversidade sexual para jovens, dentro e fora das escolas. Além disso, é necessária a maior visibilidade de eventos como a Parada Gay, por meio de propagandas e investimentos por parte do Ministério da Cultura. Somente dessa forma o brasileiro poderá entender a importância da igualdade de direitos para homossexuais, além do respeito e da empatia.