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Enviada em: 19/10/2017

Com o advento da Revolução Sexual, no século passado, surgiram novos comportamentos relacionados à sexualidade humana. Em consequência, novas naturezas passaram a ser discutidas, como a homossexualidade. Porém, a intolerância com a orientação sexual alheia têm crescido no Brasil, evidenciando a necessidade de discussões sobre essas atitudes homofóbicas e retrógradas.                                                          Segundo o psicanalista Freud, todo ser humano é detentor de uma orientação psíquica bissexual, ou seja, nada garante que o indivíduo siga os estereótipos de masculino e feminino , pois, o meio em que este está inserido e seus desejos libidinosos podem fazer com que a pessoa tenha uma orientação sexual diferente da convencionada como "correta", despertando repúdio e fazendo imposições contra estes. Imposições estas, que são repercutidas no Brasil, desde à sua colonização , onde os padres jesuítas reprimiam os nativos, convencionando como "correto" apenas o catolicismo, a heterossexualidade e a superioridade masculina em relação a feminina.                                                                                                              Além disso, por meio da religião, a sociedade criou  ideias e valores sobre o que é ser homem ou mulher, estabelecendo padrões fixos para o feminino e para o masculino, a exemplo: o sapato azul se o bebê nascer biologicamente homem e o rosa se nascer mulher. Ademais,por não haver uma lei que criminalize a homofobia , as escolas não debatem o assunto, o que somado aos valores de intolerância que os pais passam para os filhos, resultam em retrocesso e perpetuam a homofobia.                                             Urge, portanto, que as escolas, em parceria com a comunidade e o Ministério da Educação , estabeleçam condições de igualdade para todas as formas de orientações sexuais, incorporando debates sobre as questões de gênero, bem como , atividades em equipe sobre sexualidade, que serão vinculadas à mídia, visando o respeito. Outrossim, o Governo Federal deve criar leis que criminalizem a homofobia, pois, como dispõe a Constituição " Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza."