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Enviada em: 20/10/2017

Na Alemanha Nazista, além da forte perseguição contra os judeus, havia também a intolerância contra homossexuais. No Brasil do século XXI, apesar da causa contra a homofobia ter ganhado mais visibilidade e apoio, há um espécie de "homoclausto", ou seja, uma perseguição indiscriminada contra homossexuais, decorrente de fatores socioculturais e políticos.        A causa LGBT no país vêm ganhado mais visibilidade e quebrando certos tabus sobre sexualidade. Porém, tal causa ainda gera estranhamento e aversão em parte da população brasileira. Pessoas mais conservadoras vêm a homossexualidade como algo errado, pois acreditam que a relação ideal é entre homem e mulher e que esses devem se portar aos moldes preestabelecidos, ou seja o sexo masculino não pode ser "delicado", por exemplo. Tais pensamentos conservadores, perfazem a homofobia no país, pois as principais agressões físicas e verbais têm relação com eles, prova disso foi o caso de um garoto assassinado pelo pai no RJ (2013),por ser "afeminado", gay.   Outrossim, está o problema da impunidade. A homofobia ainda não é considerada crime, o projeto de lei que deveria puni-la foi arquivado. Segundo o Grupo Gay da Bahia, são poucos os casos que tem um desfecho, ou seja, julgamento e punição, além de não contar com a totalidade de denúncias. Até o setembro desse ano, foram contabilizados cerca de 277 homicídios, porém esse número pode ser maior devido a falta de uma lei criminalizadora. Portanto um problema político, que prejudica a erradicação da homofobia.  Fica claro, portanto, que a homofobia é um problema político e sociocultural, e para acabar com esse preconceito o Estado deve rever o projeto de lei que visa a criminalização da homofobia, através de debates no meio político, visando a concretização dessa para punir os casos de preconceito. Ademais, a mídia, através de campanhas nas redes sociais, deve promover a quebra de tabus sobre a sexualidade, visando a reflexão da sociedade sobre certos paradigmas preconceituosos.