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Enviada em: 21/10/2017

A Organização Mundial de Saúde, desde 1990, parou de considerar a homossexualidade como uma doença mental. Entretanto, casos de homofobia ainda persistem no Brasil, resultando, assim, em problemas psicossociais ao afetados e retratando duas origens históricas.    Em primeiro plano, a homofobia fragiliza a dignidade humana daqueles que não identificam-se com a sua sexualidade. Como, por exemplo, o suicídio cometido por Alan Turning, criador da tecnologia dos computadores atuais, que enfrentou uma grave depressão consequente do tratamento de reversão sexual imposto a ele. Com isso, como afirma o Behaviorismo, o meio influência na personalidade do indivíduo, logo, pode-se afirmar que atitudes homofóbicas e tentativas de tratamentos anti-homossexualidade acarreta a depressão, pensamentos suicidas e disfunções sociais nas vítimas.    De outra parte, a forte influência da religião na construção da sociedade brasileira reforça a intolerância, um vez que, em grande parte das instituições religiosas cristãs, o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo é inaceitável. Outro fator, é a presença enraizada do machismo, que motiva os atos de violência contra os homossexuais, como aponta pesquisas realizadas pelo IBGE em 2015, onde consta que a maioria dos crimes homofóbicos foi realizado por homens.     Portanto, nota-se que, em um primeiro momento, a comunidade LGBT junto a população, devem criar grupos online nas redes sociais, para que haja a interação, troca de informações e ajuda mútuas entre os homossexuais, para que àqueles que passam pelo processo de auto aceitação recebam apoio e incentivo para se assumirem socialmente. Em segunda instância, ONG's LGBT devem pressionar o legislativo, através de petições online, para que haja a criação de uma lei que vise, também, a punição financeira para homofóbicos, onde a quantia arrecadada atue como verba para a disponibilização de tratamento terapêutico para as vítimas de homofobia.