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Enviada em: 23/10/2017

No auge da Ditadura Militar, nos anos 80, a polícia iniciava, com o apoio do Estado e da população, a Operação Tarântula no Brasil. Tinha por objetivo prender gays e travestis e "limpar" as ruas de São Paulo, porém, resultou em inúmeras mortes na época. Hoje, esta ação da polícia não existe mais, entretanto, a discriminação e a violência contra essas pessoas ainda é uma realidade no país.       Nesse contexto, vale ressaltar que desde os primórdios as pessoas sofrem influência da igreja e de sua religião. Em muitas delas, a doutrina ensinada descreve o homossexual como uma aberração e/ou alguém que não merece aceitação da sociedade. Em vista disso, fica evidente que, há muito tempo a sociedade vêm construindo sua intolerância contra o grupo LGBT. Logo, faz com que a violência contra esse grupo aumente a cada ano, tornando o Brasil, segundo o Grupo Gay da Bahia, o país com mais mortes por homofobia no mundo.       Além disso, o ato homofóbico não constitui crime no Brasil e isso dá abertura para que indivíduos discriminem essa minoria sem infringirem a lei. Em consequência disso, esse preconceito muitas vezes transforma-se em ofensas, bullying, exclusões sociais e, até mesmo homicídios. Prova disso, é que segundo o GGB, a cada 25 horas uma pessoa homossexual é morta no país.         Portanto, é preciso caminhar em direção a aceitação do homossexual nesta sociedade conservadora, mudando os estereótipos sexuais atuais. Para isso, a igreja deve parar de disseminar sua não-aceitação e passar a receber qualquer pessoa, independente de sua sexualidade, assim, aos poucos, os religiosos mudarão sua visão sobre o homossexual.  Ademais, o papel do governo é muito importante para que se crie uma lei que considere a homofobia um crime, havendo punição para quem infringí-la. Assim, em parceria com a mídia, através de propagandas, poderão incentivar as pessoas a denunciarem quando forem vítimas ou presenciarem um ato homofóbico. Logo,esta realidade poderá ser mudada.