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Enviada em: 22/10/2017

A homofobia consiste na aversão, medo, ódio ou repugnância aos homossexuais. Por mais que a homossexualidade configura-se como crime em mais de 70 países, é o Brasil o recordista na morte de travestis e transexuais. Somente em 2016, 343 pessoas que constituem parte da população LGBT foram mortas, o que corresponde a um assassinato a cada 25 horas. Assim, é necessário o combate a homofobia por meio de maior visibilidade dos homossexuais na sociedade. A Constituição Cidadã, de 1988, não prevê nenhuma punição a quem praticar o delito de homofobia. Quadro este que deve ser modificado visto que, nos 4 primeiros meses deste ano houve um aumento de 20% nas mortes por agressões físicas de transgêneros no país. Durante muito tempo houve repulsão a homossexualidade, que até 1990 era considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) uma doença psicológica. O preconceito na sociedade impede que gays exerçam livremente a sua cidadania e vivam em segurança. Alvo de discriminação, eles são constantemente vítimas de grupos como os "black blocks" , principalmente, nas grandes cidade como São Paulo e Rio de Janeiro. Muitas vezes sem apoio familiar e sofrendo repulsão por grande parcela da sociedade, muitos não conseguem se inserir no mercado de trabalho e acabam no mundo da prostituição. Logo, para que o preconceito aos homossexuais seja minimizado no Brasil, é necessário que a Câmara dos Deputados promova uma legislação específica que tipifique a prática de homofobia como crime. Também é essencial que o Ministério da Educação juntamente com o Ministério do Trabalho e Emprego promova cursos profissionalizantes para a população LGBT e os auxilie na inserção ao mercado de trabalho formal, desse modo os retirando da marginalização social. Com a implantação e fiscalização de tais medidas, será possível reduzir os casos de homofobia no Brasil.