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Enviada em: 24/10/2017

Com as mudanças do milênio, a sociedade também está passando por mudanças estruturais, principalmente, no contexto dos direitos civis às minorias. Desse modo, a homofobia é colocada em foco, sobretudo, as práticas para combatê-la no Brasil, fato muitas vezes negligenciado pelos setores da sociedade. A partir disso, pode-se destacar duas questões: os problemas psicológicos e a inserção no mercado de trabalho.     A priori, cabe pontuar que os problemas psicológicos são muito incidentes no grupo LGBT. Comprova-se isso por meio dos dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), indicando que a cada quatro suicídios no Brasil, um é de homossexual. Constando também, na mesma pesquisa, um número superior a 50% dos entrevistados declarando realizar uso de drogas lícitas e ilícitas devido a problemas sociais. Dessa forma, vê-se uma maior fragilidade desse grupo e, por conseguinte, maior necessidade de amparo na questão psicossocial.     Ademais, convém frisar que a inserção no mercado de trabalho da Comunidade LGBT é vital para a manutenção plena dos indivíduos que a compõe na sociedade. No entanto, os dados da consultoria Santo Caos indica graves problemas acerca dessa questão, em torno de 50% das empresas dizem não contratar gays em cargos importante. Sob essa óptica, percebe-se um forte caráter discriminatório ainda muito presente no mercado de trabalho brasileiro no século XXI.     Para atenuar esse cenário faz-se, portanto, imprescindível a atuação da máquina pública na forma do Ministério da Saúde junto ao órgão administrativo do Sistema Único de Saúde (SUS), visando a criação de atendimento especializado ao público LGBT, com enfoque na atuação de profissionais da área psicológica no tratamento dos distúrbios que mais afligem esse grupo. Além disso, cabe ressaltar a ação do Ministério do Trabalho junto a ONGs LGBT na criação de ações conscientizadoras aos empresários e nas empresas, ressaltando a importância da diversidade e dos direitos individuais de autoafirmação, sendo realizada por pedagogos e especialistas no setor de recursos humanos. Logo, a pátria brasileiro, por cominhos exitosos, pode atender ao combate de tão vil prática: a homofobia.