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Enviada em: 24/10/2017

Diversidade. Se fosse necessário definir a atual conjuntura em uma palavra, essa seria uma boa candidata. Em um cenário como o do Brasil, as diferenças espalham-se por todas as vertentes. Sendo assim, é impossível enquadrar todas as pessoas em um mesma moldura e esperar que estejam satisfeitas com isso. Entretanto, o grande problema é quando essas divergências se refletem em comentários preconceituosos e atos de violência, como tem sido o caso da homofobia. A vida daqueles que se identificam homossexuais é uma batalha diária contra um país de mentes fechadas.   A primeira questão a se observar, e talvez a que cause mais conflitos, é o contato e a vivência entre pessoas de gerações diferentes. A geração X , por exemplo, encara a homossexualidade como  símbolo da modernidade e, em sua grande parte, repudia esse comportamento como se ele fosse meramente opcional. Somado a isso, as gerações Y e Z, muito mais habituadas à relações afetivas entre pessoas do mesmo sexo, ainda apresentam comportamento semelhante. Como agravante, esses jovens ainda utilizam de uma poderosa ferramenta para disseminar o ódio: a internet.    Entretanto, é importante destacar que, se esse tipo de relacionamento tem dado as caras com mais frequência, isso não significa, necessariamente, que o número de casais que se encaixa nessa característica aumentou. Mas sim que há mais liberdade para expressar esse sentimento. Contudo, como é visto nos noticiários e redes sociais, essa liberdade não parece completa. E, segundo o escritor Fernando Sabino, "liberdade é o espaço que a felicidade precisa". Isto é, sem essa aceitação, não é possível ser feliz por completo com sua opção sexual, visto que não se tem o direito de vivê-la sem julgamentos e repreendimetos carregados de preconceitos.