No século XX, no contexto da Segunda Guerra Mundial, a ideologia nazista sustentava que a homossexualidade era incompatível com o regime, por isso, os homossexuais deveriam ser perseguidos e direcionados à campos de concentrações. Entretanto, hodiernamente, estes são segregados socialmente no Brasil. Nesse sentido, faz-se necessário conhecer as questões homofóbicas que cercam essa problemática no país. De fato, a sociedade brasileira possui um olhar etnocêntrico no que refere-se à diversidade. Posto isso, a cultura patriarcal retrata o homossexual como uma ameça desviante ao bem-estar moral da sociedade normatizada, ou seja, os dogmas estabelecidos na antiguidade pela religião judaico-cristã preconizam a ideia de que a determinação de sexos biológicos diferentes foram criadas para que cumpram o papel de conceber filhos. Entretanto, a concepção conservadora acarreta em conspirações homófobas, tais como atos de marginalização e discriminação. Segundo Albert Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito. Seguindo essa premissa, a ausência de leis que assegurem a liberdade de expressão dos homossexuais provocam atitudes intolerantes que podem ser observadas mediante atos de violência - sendo estes verbais ou físicos -, e ocasionam em algumas circunstâncias o óbito do indivíduo. Dessa forma, assim como é necessário forças intermoleculares para desintegrar um átomo, para acirrar a criminalização deste grupo minoritário é preciso que o Estado transforme em crime a prática da homofobia. De acordo Durkeim, a sociedade possui um forte poder coercitivo sobre a consciência individual. Dessa forma, o Governo deve promover eventos nas comunidades e escolas como palestras socioeducativas no intuito de moldar aspectos culturais dos indivíduos. Ao Legislativo, criar leis que assegurem a liberdade de orientação sexual a fim de diminuir o alto índice de violência contra esse grupo.