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Enviada em: 06/03/2017

O advento da 2ª Revolução Industrial trouxe, a nível mundial, as vantagens de uma infinidade de mercadorias que facilitariam a vida humana. A produção em larga escala, baseada no Fordismo e Toyotismo, propiciava um número elevado de materiais disponíveis nos mais variados continentes. No entanto, com o passar das décadas, o excesso de produtos tem gerado a emblemática questão dos impactos ambientais causados pelo consumo no século XXI.      É cada vez mais acentuado o número de bens materiais adquiridos pela sociedade. Com o surgimento frequente de novas tecnologias, os indivíduos são guiados pela necessidade de se obter modelos mais atualizados de produtos como carros, eletrônicos e roupas. As consequências dessas atitudes estão geralmente ligadas ao meio ambiente, a exemplo da destruição da camada de ozônio pelo excesso de veículos nas ruas e da dificuldade no estoque de resíduos não orgânicos.      Nesse contexto, o problema se agrava ainda mais pela falta de incentivo a medidas preventivas. Mesmo com dados como o de que a reciclagem de 500 folhas de papel economizam 8,7 litros de água e 5,8 kW de energia, divulgados pela campanha da empresa "Caixa de Papelão Deise", a sociedade mantém-se degradando o meio e recusando recicláveis. Além disso, são poucos os investimentos governamentais no assunto, haja vista o fracasso da Conferência Rio + 20, que tratava do desenvolvimento sustentável.     Assim, é preciso que o Ministério do Meio Ambiente destine parte de sua verba pública para a divulgação de campanhas virtuais e físicas, destinadas à população economicamente ativa, alertando à necessidade da reciclagem e do reaproveitamento. Não obstante, como já disse o filósofo Immanuel Kant, "o homem é aquilo que a educação faz dele". Logo é importante a conscientização das futuras gerações e Isso pode ocorrer por meio da voluntariedade de profissionais como Engenheiros Ambientais para ministrarem palestras nas escolas de suas cidades.