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Enviada em: 09/03/2017

A globalização, bem como o impacto da mídia publicitária, geraram um rápido e agressivo aumento do consumo mundial nas últimas décadas. Além dos muitos problemas sociais decorridos deste fato - emocionais e financeiros, apenas como exemplo no âmbito familiar - o planeta precisa lidar dois dos mais complexos, do ponto de vista coletivo: como fornecer tantos bens de consumo sem deteriorar os recursos naturais, essenciais para a vida, e o que fazer para descartar tanto lixo gerado, em especial aqueles que contaminam o ambiente.             O mundo global alterou as relações de consumo. O fornecedor não tem mais a limitação do seu específico mercado geográfico. Dessa forma, observa-se um aumento considerável da produção. Assim, é de suma importância que essa produção, em grande escala, seja compatível com a vida do planeta, ou seja, sem a depredação dos recursos naturais e com redução da poluição.            A publicidade atingiu a sociedade de maneira avassaladora: o sucesso pessoal é medido pelo poder de compra; a felicidade é diretamente proporcional ao gasto no cartão de crédito; o consumidor pode, merece, precisa. Em consequência, acumula-se bens e produz-se lixo.               A solução não é simples, passa pela conscientização do problema, regras legais mais rígidas para produção e reciclagem dos materiais inorgânicos. As grande potências produtoras mundiais precisam adotar medidas obrigatórias que garantam a sustentabilidade produtiva, além do primordial comprometimento com a redução da poluição industrial. As cidades devem investir no correto tratamento do lixo, bem como incentivar a reciclagem, que deve abranger todo o contexto de consumo, tanto doméstico quando na indústria de transformação.               Por fim, além das ações políticas e administrativas, tem-se a força da participação da sociedade, com o poder de rejeitar os produtos da indústria que prejudicar a vida na terra, como já ocorre, como exemplo, em casos de maus tratos de animais e escravidão trabalhista.