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Enviada em: 15/03/2017

A consciência do consumo    Desde a 1° Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra no século XVIII, o ser humano tem causado sérios danos à natureza por causa de sua política de consumo irresponsável. Diante disso, tornam-se passíveis de discussão os desafios enfrentados hoje, no que se refere a devastação do planeta Terra como também na qualidade de vida dos seus habitantes.    Referente aos grandes impactos ambientais existentes, podemos citar a poluição dos rios, mares, atmosfera e solo. Essa problemática, por sua vez, é decorrente da falta de compromisso da maioria das empresas, nas quais não se respeitam as leis ambientais, e das autoridades, que não punem adequadamente as indústrias irresponsáveis. Da mesma forma, o consumidor também tem sua parcela de culpa, uma vez que consume exageradamente e descarta seu lixo de maneira errada. Tal imprudência da humanidade vêm dizimando florestas, rios, e animais.    Somando se a isso, o próprio ser humano sofre com os impactos ambientais visto que a cada ano aumenta a incidência de doenças respiratórias, câncer, epidemias, secas e etc. No ano de 2015, por exemplo, o maior reservatório de água de São Paulo registrou o menor índice desde 1974. Transtornos esses motivados pelo consumo abusivo de água, ingestão de alimentos com alto teor de matais pesados, lançamento de gases tóxicos na atmosfera, uso de pesticidas, entre outros. Resultando assim na diminuição drástica da qualidade de vida ao redor do globo.    Diante dos argumentos expostos, fica evidente a necessidade de minimizar os impactos ambientais provenientes do consumo. Para tanto, é preciso que o Ministério do Meio Ambiente acompanhe de perto as atividades das industrias brasileiras dando incentivo fiscal àquelas nas quais forem adotadas uma produção sustentável e um descarte adequado dos resíduos. Além disso, o Ministério da Educação deve empenhar-se em conscientizar a população sobre a importância de se aderir a um consumo consciente, fazendo isso por meio de debates nas escolas, redes sociais, e televisão. Por fim, é válido salientar que o cidadão brasileiro também deve agir por economizar água, evitar o uso de produtos descartáveis, e optar por fontes de energia renovável.